Os Estados Unidos realizaram um novo ataque contra o grupo rebelde Houthi no Iêmen na madrugada deste sábado (13.jan.2024),ºataquecontraosHouthis no Iê no horário local –noite de 6ª feira (12.jan) em Brasília. Segundo o CENTCOM (sigla em inglês para Comando Central dos EUA, ligado ao Departamento de Defesa norte-americano), a investida foi “uma ação subsequente a um alvo militar específico associado aos ataques” realizados na 5ª feira (11.jan).
Os Houthis vêm, desde novembro, atacando navios comerciais no mar Vermelho como forma de demonstrar apoio aos palestinos e ao Hamas, grupo extremista que controla a Faixa de Gaza e está em guerra com Israel. Segundo o CENTCOM, o alvo da nova investida foi um radar utilizado pelo grupo rebelde para atingir as embarcações.
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“Desde 19 de novembro de 2023, militantes Houthis apoiados pelo Irã tentaram atacar e assediar navios no mar Vermelho e no Golfo de Aden 28 vezes”, disse o CENTCOM em publicação no X (antigo Twitter) em que confirmam a nova investida dos EUA.
Em comunicado (íntegra, em inglês – PDF – 34 kB) divulgado depois das primeiras investidas dos EUA, o presidente norte-americano, Joe Biden, disse que não hesitaria em tomar mais medidas contra o grupo rebelde.
“Esses ataques colocaram em perigo o pessoal dos EUA, os marinheiros e os nossos parceiros, comprometeram o comércio e ameaçaram a liberdade de navegação”, disse Biden. “Não hesitarei em tomar medidas adicionais para proteger o nosso povo e o livre fluxo do comércio internacional, conforme necessário”, completou.
Os Houthis têm sua origem em um grupo do norte do Iêmen e pertencem ao segmento xiita da religião muçulmana, assim como o Irã. A ligação religiosa entre o grupo e Teerã o fazem serem considerados aliados, com ambos considerando-se integrantes do “Eixo de Resistência”, que inclui o Hamas.
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Os ataques de 5ª feira (11.jan), tiveram como alvo, segundo a agência de notícias Reuters:
uma base militar adjacente ao aeroporto da capital do Iêmen, Sanaa;
uma instalação militar perto do aeroporto de Taiz;