A quarta-feira (15) chega ao final com os preços futuros do milho operando no campo misto da Bolsa Brasileira (B3), com os vencimentos do primeiro semestre recuando e os do segundo semestre avançando. As principais cotações flutuaram na faixa entre R$ 85,55 e R$ 87,24. 

O vencimento março/23 foi cotado à R$ 85,55 com queda de 0,21%, o maio/23 valeu R$ 87,24 com perda de 0,69%, o julho/23 foi negociado por R$ 87,10 com ganho de 0,78% e o setembro/23 teve valor de R$ 85,85 com alta de 0,27%. 

Para o analista de marcado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, a B3 não está se movimentando muito nos últimos dias em função de haver poucos negócios acontecendo efetivamente. 

“A B3 está dentro do patamar de R$ 85,00 a R$ 87,00 e deve seguir por aí”, destaca.  

Brandalizze comenta ainda que a demanda por milho deverá continuar aquecida aqui no Brasil. “O etanol deve consumir 15 milhões de toneladas no Brasil no ano que vem”. 

No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho registrou mais quedas do que altas ao longo desta quarta-feira. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas encontrou valorização apenas em Campo Novo do Parecis/MT. Já as desvalorizações apareceram em Não-Me-Toque/RS, Ponta Grossa/PR, Brasília/DF e Machado/MG. 

Confira como ficaram todas as cotações nesta quarta-feira 

De acordo com a análise diária da Agrifatto Consultoria, “o milho segue andando de lado no mercado físico, sendo comercializado na média de R$ 85,50/sc em Campinas/SP”. 

Mercado Externo 

A Bolsa de Chicago (CBOT) também encerrou a quarta-feira com os preços internacionais do milho futuro operando em campo misto, mas as primeiras cotações foram positivas, enquanto as do final de ano negativas. 

O vencimento maio/23 foi cotado à US$ 6,26 com valorização de 5,75 pontos, o julho/23 valeu US$ 6,12 com elevação de 2,50 pontos, o setembro/23 foi negociado por US$ 5,66 com baixa de 1,50 pontos e o dezembro/23 teve valor de US$ 5,57 com desvalorização de 2,25 pontos. 

Esses índices representaram, com relação ao fechamento da última terça-feira (14), altas de 0,97% para o maio/23 e de 0,49% para o julho/23, além de perdas de 0,18% para o setembro/23 e de 0,36% para o dezembro/23. 

Segundo informações da Agência Reuters, os contratos futuros de milho de Chicago ganharam nesta quarta-feira devido à forte demanda e incerteza sobre um acordo de exportação de grãos no Mar Negro, à medida que o prazo se aproximava. 

A publicação aponta que, as negociações continuaram para estender o acordo que permite embarques de grãos dos portos ucranianos do Mar Negro antes do prazo final desta semana, depois que Kiev rejeitou uma pressão russa para uma renovação reduzida de 60 dias.